Proposta do curso

Grupo de estudos

Se você pensa que já superou toda a dor sentida na sua infância, e pensa que ela já não o afeta mais, pode ter uma imensa surpresa neste trabalho.


Pela nossa cultura, em nossa infância, muitas vezes não tivemos nossa integridade respeitada. Talvez não fomos valorizados pelo que éramos, mas sim cobrados pelo que deveríamos ser, na opinião daqueles que estavam "cuidando". Pais, professores, orientadores, padres e muitas outras figuras de autoridade e poder tiveram um papel importante e decisivo em nossa forma de funcionar hoje, porque em geral tiraram nossa confiança e segurança, na hora que deveriam ter apoiado, sustentado e vinculado para dar tempo de amadurecer nossa personalidade.


Os modelos que temos referenciado desde muito cedo, em sua maioria não estão funcionando na nossa vida atual. Isto porque foram impressos em momentos de necessidade e vigoram inconscientemente até hoje. Nossos modelos de relacionamento ideal, nosso padrão de relacionamentos amorosos, a forma como desempenhamos os papéis de pais, ou mesmo o profissional que nos tornamos, tudo isto tem como base a matriz impressa na primeira infância.


Acolher esta nossa criança ferida, permitindo que ela resgate sua força, seu pulso e sua vitalidade é o resumo deste trabalho intensivo. Basicamente, o resgate da agressividade natural da criança, faz com que o adulto consiga cuidar de seu próprio espaço, sem necessidade de fechar-se, podendo dizer "não" ao que não é desejado, e concretizar o "sim" para o desejado.


Por Luzia Jorge- psicanalista